10 outubro 2010

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Existem pequenas coisas que nos recordam emoções, sentimentos, vontades esquecidas... Vontade de voar, de sair por um campo, de largar o "todo" já feito por uma vida liberta. Há lugares que existem no coração, mas absurdo que existem no mundo também e por que não se pode chegar até neles? O que nos faz ao mesmo tempo sermos libertos e rendidos? 


Como exemplo dessa canção (poesia?), que me lembra anseios de fugir do mundo real:




Que a força do medo que tenho
Não me impeça de ver o que anseio

Que a morte de tudo em que acredito
Não me tape os ouvidos e a boca
Porque metade de mim é o que eu grito
Mas a outra metade é silêncio.

Que a música que ouço ao longe
Seja linda ainda que tristeza
Que a mulher que eu amo seja pra sempre amada
Mesmo que distante
Porque metade de mim é partida
Mas a outra metade é saudade.

Que as palavras que eu falo
Não sejam ouvidas como prece e nem repetidas com fervor
Apenas respeitadas
Como a única coisa que resta a um homem inundado de sentimentos
Porque metade de mim é o que ouço
Mas a outra metade é o que calo.

Que essa minha vontade de ir embora
Se transforme na calma e na paz que eu mereço
Que essa tensão que me corrói por dentro
Seja um dia recompensada
Porque metade de mim é o que eu penso mas a outra metade é um vulcão.

Que o medo da solidão se afaste, e que o convívio comigo mesmo se torne ao menos suportável.
Que o espelho reflita em meu rosto um doce sorriso
Que eu me lembro ter dado na infância
Por que metade de mim é a lembrança do que fui
A outra metade eu não sei.

Que não seja preciso mais do que uma simples alegria
Pra me fazer aquietar o espírito
E que o teu silêncio me fale cada vez mais
Porque metade de mim é abrigo
Mas a outra metade é cansaço.

Que a arte nos aponte uma resposta
Mesmo que ela não saiba
E que ninguém a tente complicar
Porque é preciso simplicidade pra fazê-la florescer
Porque metade de mim é platéia
E a outra metade é canção.

E que a minha loucura seja perdoada
Porque metade de mim é amor
E a outra metade também.



METADE
Oswaldo Montenegro


As bandas

Creedence

 
Um pouco da história...


(...) Em 1968 lançaram o seu primeiro álbum, auto-intitulado. Em meio ainda ao fenômeno das bandas inglesas o Creedence foi uma das primeiras bandas americanas a se firmar no topo das paradas (entre outros com os singles “Susie Q” e “I Put a Spell on You”). (...)


Veja aqui




03 outubro 2010


OS IRMÃOS KARAMÁZOV

Fiódor Dostoievski



Me abstenho de comentar acerca dessa magnífica obra, qualquer alusão de explicações ficará muito aquém do que é este monstruoso clássico da literatura mundial.
Façam um favor a si próprios e leiam.




Eu recomendo...

OS REIS MALDITOS

Maurice Druon

Sete volumes, que retratam a linhagem dos reis franceses do século XII e XIII.
Trazem uma leitura muito agradável, interessante. Por mais que sejam romances, às vezes parece que as situações descritas realmente podiam ter ocorrido como estão lá, ao mesmo tempo que nos é dado uma perspectiva geral do que ocorreu na época da linhagem dos Capeto, como também a
relação da França com a  Inglaterra, é claro, na visão da
realeza francesa.

Ao contrário de muitos romances atuais, a linguagem é rica em descrições bem construídas. Fugindo de abordagens morais, que em sua maioria, são tediosas.

02 outubro 2010

Lady Antebellum - Need You Now

Você vai lembrar de mim se eu ir?

Eu recomendo...

01 outubro 2010



Feliz do homem que não espera nada, pois nunca terá desilusões.

Pope